A recomposição da aprendizagem busca reduzir as disparidades educacionais e promover o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências apropriados para cada fase do ensino. Este estudo teve por objetivo apresentar estratégias para intervenções pedagógicas que possam favorecer a reposição da aprendizagem no período pós-isolamento social. Para atingir tal objetivo, realizou-se uma pesquisa bibliográfica que reuniu subsídios literários destacando-se o Guia sobre a Recomposição das aprendizagens do Instituto Natura e a Fundação Lemann (2022) e as dimensões da aprendizagem de Illeris (2013). Os resultados foram organizados em quatro sessões. A primeira apresentou os desafios do período de isolamento social e as definições preliminares sobre a reposição da aprendizagem. A segunda sessão apresentou as dimensões da aprendizagem (cognitiva, emocional e social). A terceira abordou políticas públicas e programas voltados a reposição da aprendizagem. E a quarta sessão apresentou estratégias que objetivam favorecer a reposição da aprendizagem. Conclui-se que existem diferentes estratégias que podem ser adotadas pelos docentes para lidar com a reposição da aprendizagem decorrente do desnivelamento que se intensificou após o período de isolamento social, das quais se pode mencionar: ensino personalizado; recursos adicionais; apoio social; processos de avaliação e monitoramento. Também pode-se mencionar as políticas públicas voltadas a este fim como o Programa APOIA, Programa Aprender Juntos, Programa Escola e Bolsa do Povo, Projeto Tá On, EduEdu, do Instituto ABCD, Projeto Todos Cuidando de Todos e Programa V.I.D.A. Em qualquer uma das estratégias adotadas de forma individual ou combinada deve considerar as diferentes dimensões do aprendizado, destacando-se a dimensão cognitiva, a dimensão emocional e a dimensão social.