INTRODUÇÃO: O câncer de esôfago é uma condição maligna do revestimento interno do esôfago e tem como principais fatores de risco: idade, tabagismo, etilismo, ingesta de vegetais em conserva e de bebidas aquecidas. Destaca-se também os dois principais tipos histológicos Carcinoma Escamoso (CEC) e o Adenocarcinoma. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, de caráter descritivo e natureza quantitativa. Para essa finalidade, foram utilizados os dados disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS) pertencentes aos casos de Mortalidade Hospitalar por neoplasia de esôfago no estado do Piauí entre os anos de 2018 e 2022. RESULTADOS: Entre os anos de 2018 a 2022, foram internados 939 pacientes, dos quais 464 (49,41%) foram internações eletivas e 475 (50,58%) como urgência. Em 2019, observa-se o maior número de internações. No entanto, em 2018 os valores de serviços hospitalares associados a essas internações foi o mais alto (271.672,21). A média de permanência dos pacientes nos hospitais variou ao longo dos anos. Os óbitos totalizaram 78 ocorrências. A taxa de mortalidade variou consideravelmente em 2018, foi de 4,94%, aumentando progressivamente para 18,33% em 2022.Quanto à faixa etária, a distribuição variou, com a maioria das internações ocorrendo em pacientes com idades entre 50 e 79 anos. DISCUSSÃO: Nesse estudo foi possível discutir as principais descobertas sobre neoplasia de esôfago no Piauí dos últimos cinco anos. Aborda variações em internações, custos hospitalares, mortalidade e características dos pacientes, destacando a necessidade de uma gestão hospitalar adaptável e eficaz. A crescente taxa de mortalidade ao longo dos anos ressalta a importância de avaliar e aprimorar os protocolos de atendimento. Esses resultados são cruciais para orientar políticas de saúde, alocação de recursos e melhorias na qualidade do atendimento, buscando uma prestação de serviços mais eficaz e equitativa. CONCLUSÃO: Este estudo oferece uma análise detalhada das internações hospitalares de 2018 a 2022, destacando variações significativas nos tipos de internações, custos hospitalares, média de permanência, óbitos e características demográficas dos pacientes.