O meio ambiente tem ao longo do tempo sofrido grandes impactos e a maior parte destes oriundos da ação humana. Por várias vezes, diversos países se reuniram com o objetivo de encontrar alternativas para que as produções acontecessem sem impactar o meio ambiente, surgindo nesse contexto a necessidade de promoção do desenvolvimento sustentável. O descarte das embalagens de defensivos agrícolas sempre foi um fator de preocupação devido aos seus problemas de contaminação ambiental e humana, sendo assim foi criada a Lei 9.974/2000 e Decreto 4.074/2002 como forma de orientar o correto descarte dessas embalagens. Ainda como forma de intensificar a necessidade do descarte correto, o Brasil cria em 2010 a Lei nº 12.305 sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), que determina diretrizes para o descarte correto dos resíduos. Visando a necessidade do descarte correto das embalagens de defensivos agrícolas, em 2002, no Brasil, criou-se também o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), que desenvolve o processo de Logística Reversa, o qual tem apresentado importantes resultados que mostram sua ecoeficiência. O objetivo deste estudo é evidenciar a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas realizadas no Brasil, pontuando os aspectos sustentáveis dessa prática. A metodologia usada foi de Revisão de Literatura, em que foi abrangido o tema, definida as palavras-chave, realizada a seleção dos estudos que fundamentaram a estrutura deste trabalho. Os resultados encontrados apontam a logítica reversa das embalagens vazias de defensivos agrícolas como uma perspectiva forte para a promoção do desenvolvimento sustentável, no entanto, existem estudos que evidenciam que algumas embalagens ainda são descartadas de forma incorreta, especialmente em agriculturas familiares.