A Tuberculose (TB) é considerada a doença mais prevalente em todo o mundo, nos últimos anos superou o HIV e se tornou a doença mais infecciosa do mundo. Os riscos de infecção são mais expressivos quando secundários a imunodeficiência por HIV/Aids. No Brasil, a incidência da coinfecção TB/HIV cresceu vertiginosamente. O estudo tem como objetivo descrever o perfil epidemiológico da coinfecção tuberculose/HIV na população do Piauí no intervalo do ano de 2012 a 2022. Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo, do tipo descritivo e retrospectivo que analisou o perfil epidemiológico na população do Piauí no intervalo do ano de 2012 a 2022. Entre os anos de 2012-2021 no Piauí, houve maior incidência de casos de coinfecção HIV/TB em pacientes do sexo masculino, autodeclarados pardos, na faixa etária de 35 a 44 anos, da zona urbana. A região registrou o maior número de notificações de caso novo, a forma clínica pulmonar foi a mais incidente através da confirmação laboratorial com o teste de sensibilidade, regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO). As maioria das notificações faziam uso do antirretroviral. No desfecho na situação de encerramento, tem-se que a proporção de cura para a coinfecção tuberculose-HIV no Piauí diante da proporção da transferência. Ao analisar a associação da TB/HIV com outras doenças e agravos foi verificado a predominância da diabetes e doença mental. Através do estudo constatou-se a necessidade de medidas de prevenção e controle desta patologia com adoção de estratégias específicas, com o objetivo de melhorar o nível de atenção nos serviços de saúde, assim reduzir a coinfecção tuberculose/HIV e garantir a qualidade de vida da população.