A arquitetura de microsserviços vem sendo amplamente adotada no desenvolvimento de sistemas de software. Enquanto o desenvolvimento de novos sistemas ocorre de forma natural, adotar esse novo estilo arquitetural em sistemas legados -- cuja tarefa de migração pode ser custosa, demorada e financeiramente cara para se realizar -- é um problema desafiador. Diante desse cenário, este artigo propõe uma abordagem semi-automática para auxiliar arquitetos de software na tarefa de decomposição de sistemas monolíticos em microsserviços. Um exemplo motivador trouxe resultados promissores uma vez que, com poucas iterações, obteve um conjunto conciso de microsserviços com maior coesão (6,98%) e menor acoplamento (5,9%).