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O subproduto em tela visou estabelecer uma medição da eficiência na utilização dos repasses do Programa Dinheiro Direto na Escola-Básico (PDDE-Básico) às unidades escolares, comparando as escolas localizadas em áreas especiais, i.e. assentamentos rurais, quilombolas e áreas indígenas, com as demais na região Nordeste, a partir da relação entre a utilização de recursos repassados (inputs) e os produtos (outputs) gerados com a sua execução. Para tanto, recorreu-se a aplicação da análise envoltória de dados - Data Envelopment Analysis (DEA) - e da técnica de construção de modelos de fronteira estocástica - Stochastic Frontier Analysis (SFA) -, com vistas à identificação do grau de eficiência técnica das unidades escolares na utilização dos recursos financeiros repassados no âmbito do PDDE. Os escores de eficiência mensurados para áreas especiais, a partir de dados administrativos do FNDE para o ano de 2021, não diferiu significativamente dos escores de eficiência técnica média exibidos pelas unidades escolares localizadas em outras áreas, na região Nordeste. Ademais, observou-se uma concentração espacial no padrão mais elevado de eficiência técnica das unidades escolares no estado do Maranhão e em apenas outros três estados (Bahia, Paraíba e Pernambuco). Apenas as unidades situadas nesses estados estavam entre as mais eficientes nos diferentes tipos de unidades escolares especiais. As estimações decorrentes do modelo de fronteira estocástica, por sua vez, apontaram que o tamanho das turmas afetou negativamente a execução dos recursos, tal qual a quantidade de docentes graduados nos anos iniciais e a existência de conselho escolar nas unidades escolares especiais. Todavia, investigações complementares se fazem necessárias para a apreensão do processo decisório de alocação dos recursos e melhoria da eficiência técnica dessas unidades.