A reconstrução de estados pós-conflito (seja este intra-estatal ou interestatal), remeto-nos invariavelmente para uma autoridade neutra, internacional e universal que permita, por um lado mediar conflitos com base num direito internacional sólido e institucionalizado e por outro possibilitar a ajuda humanitária para que esta reconstrução seja levada a cabo. No Período pós-Guerra Fria, a ONU foi a organização que mais assumiu um papel interventivo. O seu papel tem sido analizado histórica e éticamente. Neste breve ensaio pretendo reunir algumas visões acerca do intervencionismo da ONU com base na bibliografia sugerida.