Objetivo: Investigar os fatores de risco associados a quedas em idosos institucionalizados. Método: O estudo foi conduzido em duas etapas distintas. Primeiramente, realizou-se uma revisão de escopo da literatura, seguindo os critérios do PRISMA-ScR e registrada no Open Science Framework - OSF. Na segunda etapa, procedeu-se à busca nas seguintes bases de dados: PubMed, EMBASE, Web of Science, Scopus e Lilacs, sem limite de tempo de publicação, nos idiomas em Inglês, Português e Espanhol. A triagem dos estudos e extração dos dados foi realizada utilizando o programa Rayyan QCRI. Resultados: Após a aplicação dos critérios de inclusão obteve-se 69 artigos. Observou-se que os medicamentos utilizados são um fator de risco significativo para quedas, com os antidepressivos sendo a classe mais frequente, presentes em 30,4% (n=21) dos estudos, seguidos pelos antipsicóticos com 24,6% (n=17) e benzodiazepínicos com 20,3% (n=14). Entre os medicamentos mais prevalentes, destacam-se a Trazodona e a Risperidona, mencionadas em 4,4% (n=3) dos estudos cada. Quanto aos instrumentos para avaliação do risco de quedas, o Teste TUG foi o mais utilizado, representando 14,5% (n=10) dos estudos. Conclusão: A análise dos estudos revela uma associação significativa entre o uso de medicamentos, principalmente antidepressivos, antipsicóticos e benzodiazepínicos, e o aumento do risco de quedas. Destaca-se a risperidona e a trazodona como os principais medicamentos correlacionados a esse aumento de risco. Quanto aos instrumentos de avaliação do risco de quedas, o teste de TUG foi amplamente citado na literatura revisada.